Ao fugir duma investida,
É como saltar a fogueira,
À barragem de fogo,
Uma fronteira
Ao deixar la própria vida
Sem volver la vista atrás,
Guardaré la sangre
Que tengo para dar.
Assim nasceu Sangue oculto. Dessa cumplicidade de fazer de dois mundos, uma só alma.
Juntar uma alma que tem duas vozes e duas formas de estar. De um e de outro lado do mundo.
É verdade que há dois mundos mas também é verdade que nos dias que correm, faz cada vez mais sentido falar num campo aberto ao céu, onde todas as comunidades, neste caso, duas pessoas tão diferentes mas também tão iguais possam partilhar no mesmo espaço e tempo das expectativas.
Diz-se aqui por terras lusitânas que de "Espanha, nem bom vento nem bom casamento".
Digo que de Espanha sopram esses bons ventos, essas palavras que vocês vão saborear aqui. O casamento, será esta boa vontade de juntar nas nossas "duas sonoridades", um só poema.
Vamos a intentarlo.
Vamos mostrar que não há fronteiras e que afinal de contas... tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Mais do que a mera participação de um Português com mau feitio e uma Espanhola deslumbrante, contamos contigo aqui.
Bem vindo, a este mundo.
Saltem o muro para este lado ou derrubem as fronteiras.